sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Lançamento do Projeto UCA no Maranhão

O Maranhão inicia um novo processo de inclusão digital nas escolas da rede pública. No último dia 26 de setembro, ocorreu o lançamento oficial do projeto Um Computador por Aluno, do Ministério da Educação. Autoridades educacionais de renome participaram da solenidade no Auditório Central da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). 

Esse projeto é importante por colocar as três esferas do governo trabalhando em conjunto: a federal, a estadual, e a municipal. Estes alunos são o futuro do país e necessitam de um ensino feito da melhor forma possível, com tecnologia”, declarou o reitor da UFMA, Natalino Salgado.


O projeto é de iniciativa federal e tem finalidade de promover a inclusão digital, por meio da distribuição de um laptop para cada estudante e professor de educação básica em escolas municipais e estaduais. Dessa forma, será possibilitada uma metodologia centrada no desenvolvimento autônomo dos discentes, baseado na cooperação entre eles. Através do Núcleo de Educação a Distância (NEaD), a UFMA será responsável por criar estratégias pedagógicas e logísticas para a implementação do programa.

Ao todo, o processo compreende três etapas. A primeira consiste no acompanhamento da entrega dos equipamentos nas instituições de ensino, realizada durante o mês de agosto. Na segunda etapa, a UFMA realizará uma formação continuada a professores, que posteriormente serão os multiplicadores do programa, orientando pedagogicamente o uso dos computadores pelos alunos nas escolas contempladas. Esta fase — com carga horária de 180 horas divididas em quatro módulos — teve início logo após o lançamento do programa, no Centro Pedagógico Paulo Freire.

Durante a terceira fase, serão realizadas a verificação e avaliação dos procedimentos dos multiplicadores em sala de aula. 
É um programa que se inicia hoje, no nosso estado, mas a tendência é crescer e atingir o maior número possível de jovens, que precisam da internet como ferramenta complementar nos seus estudos e entender o que acontece no mundo hoje, em termos de comunicação”, comentou o secretário municipal de Educação, Othon Bastos. 


Uma das beneficiadas pelo UCA, a aluna Anne Caroline Sousa se mostra empolgada com as novas perspectivas para a sala de aula. “Acho interessante para os alunos aprenderem mais sobre a informática e para que, na hora que precisarmos fazer uma pesquisa, não precisarmos ir à lan house e usar (o computador) não sozinho, mas compartilhando com seu colega”.

No Maranhão, o UCA atenderá a 6.249 estudantes e 673 professores, em 12 escolas. Em todo o Brasil, o número de beneficiados ultrapassa os 25 mil, em 301 instituições. 
O diretor do Núcleo de Educação a Distância, Othon Bastos Filho, abordou o novo projeto dentro do papel da Universidade e do novo cenário educacional brasileiro, classificando-o como mais uma ferramenta para o uso das tecnologias na educação.


O NEaD, desde 2007, com o início da atual gestão, investe na capacitação de docentes e profissionais que trabalham as TICs (tecnologias da informação e comunicação). O projeto UCA faz parte do processo de formação de docentes, nesse caso, multiplicadores desenvolvidos no projeto. E nós também faremos acompanhamento in loco da aplicação de teoria e práticas utilizadas nas escolas, com visitas estratégicas para aplicação desse processo e para que realmente ‘chegue na ponta’ o uso do computador, tanto como ferramenta pedagógica, tecnológica e de pesquisa, conclui Bastos. 


Marcaram presença também, na cerimônia de abertura, o secretário de Estado da Educação, João Bernardo Bringel, além de alunos, pais professores, gestores educacionais, e representantes das prefeituras de municípios abrangidos pelo programa. 
O lançamento reuniu representantes de renome na área da educação, nas esferas federal, estadual e municipal.




terça-feira, 25 de outubro de 2011

Projeto UCA-CE é destaque em matéria de capa do jornal O Povo

Neste domingo, 23, O Projeto Um Computador por Aluno (UCA) no Ceará, exemplificado pela Escola Monteiro Lobato, foi destaque na matéria de capa do jornal O Povo. Leia parte da matéria a seguir:

O desenho do futuro
Um laptop por aluno nas escolas públicas, tablets e lousa digital nos colégios particulares. A tecnologia já é - ou será em um futuro muito próximo - companhia nos estudos. Mas ainda precisa andar de mãos dadas com a educação e acertar o passo com a qualidade do aprendizado

444 alunos da Escola Monteiro Lobato foram contemplados com a inclusão digital por meio Projeto UCA. Foto: Sara Maia.

O futuro está nas mãozinhas curiosas de Maria Manoela Gomes de Souza Silva, 6, aluna da Escola Municipal de Ensino Infantil e Fundamental (EMEIF) Monteiro Lobato. “Eu tava mexendo na ‘prova do coelho’. Se a gente acertar, ganha uma cenoura, duas ou dez. Aí, o computador diz: ‘Parabéns!’”, conta sobre a aula daquela tarde.

A aula de matemática virou uma feliz exclamação a partir de maio de 2010, quando a Monteiro Lobato, ex-anexo da Emeif Rachel de Queiroz e esperança em uma rua estreita do bairro José Walter, ligou-se ao projeto Um Computador por Aluno (UCA), do Governo Federal. Do outro lado da cidade, o Colégio Christus implanta lousas digitais que prometem uma reviravolta 3D nos conteúdos didáticos, enquanto o Ari de Sá anuncia a substituição do papel por tablets. A tecnologia já é companhia nos estudos. Na sala de aula ou de casa.

“A proposta é de o computador ser do aluno, personalizado. E eles puderem levar para casa. Quando saírem da escola, devolvem, como se fosse o livro didático”, aponta a diretora da Emeif Monteiro Lobato, Carolina Oliveira Muniz, 45, o passo seguinte do UCA. Já os tablets devem conter, a partir de 2013, hiperlinks que levem o conteúdo didático e o professor (por meio de plantões online) onde o aluno estiver – projeta o gestor de tecnologia do Ari de Sá: “Passa a ser um material onde eu possa fazer, de fato, uso da plataforma”. Antes, em 2012, explica Andrey Lima, “não temos muita mudança significativa, só a mudança de mídia: sai do papel e vai para o ebook”.

Cautela e conhecimento

Ainda que a tecnologia adiante o mundo, as escolas devem ter cautela na velocidade de consumo das novas plataformas. A mudança é muito maior – e menos visível – do que a troca de pincel por projetor, da matéria ditada por descobertas na Internet, de livros por tablets. “Com a tecnologia, está havendo uma aceleração da forma de como o conhecimento vai ser construído. O professor tem que entender que não mais será o dono do conhecimento”, reconhece David Rocha, diretor do Christus. “Ele vai facilitar a construção de novos conhecimentos, pelos alunos, em sala de aula”, completa.

A geração de alunos na faixa etária dos 10, 12 anos, desembarca na sala de aula com uma bagagem de mundo (virtual) considerável, destaca o gestor de Tecnologia do Ari de Sá. Pai de uma criança de 3 anos que mexe no tablet de casa “com uma desenvoltura absurda”, entendendo cores e sons por si própria, Andrey Lima observa que “essa geração tem uma velocidade completamente diferente de interpretar, de perceber, de interagir”.

E é nesse ponto que a tecnologia pode, de fato, andar de mãos dadas com a educação e acertar o passo com a qualidade do aprendizado. A grande mudança – ainda pouco percebida - é a troca de ensinamentos entre aluno e professor. “A importância do professor, hoje, é de se envolver com essa mudança. E isso é que é o difícil para o professor: ele não é mais o centro do conhecimento, só está intermediando o conhecimento”, considera Carolina Muniz, diretora da Emeif Monteiro Lobato.

Mais do que a tecnologia ainda possa inventar como ferramenta ou encanto, este é o real futuro da educação, que Carolina ouvia desde quando se formava professora e que agora pode se fazer mais presente. “Ensino de qualidade é essa troca de conhecimento, onde o professor é mediador. Sou formada há 25 anos e essa era uma fala que era muito distante. Hoje, a gente pode ver... Essa postura do professor, de trocar o conhecimento com um menino de 9 anos (como os que crescem monitores do UCA) é que tem mudado. A valorização do conhecimento do outro”.

Ana Mary C. Cavalcante
anamary@opovo.com.br

Leia a matéria na íntegra a seguir:

O Povo 23-10-2011 capa

O Povo 23-10-2011 pag 18

O Povo 23-10-2011 pag 19

Fonte: Jornal O Povo Online 

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Telejornal exibe matéria sobre uso dos laptops em escola UCA cearense

No último dia 18, o telejornal CETV, transmitido pela TV Verdes Mares, exibiu uma matéria que abordou como escolas cearenses estão utilizando a tecnologia para auxiliar a educação, como exemplo foi citada a Escola Monteiro Lobato, em Fortaleza, contemplada com o Projeto Um Computador por Aluno (UCA). Assista a matéria logo a seguir:




Fonte: http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1667064-7823-ESCOLAS+PUBLICAS+CEARENSES+FAZEM+TESTES+COM+TABLETS,00.html

terça-feira, 11 de outubro de 2011

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Laptops da escola de Quixadá recebem novo sistema operacional

No dia 15 de setembro, a Escola José Martins Rodrigues realizou a substituição do Sistema Operacional Metasys pelo Sistema Operacional UbuntUCA nos laptops educacionais do Programa Um Computador por Aluno (UCA). A mudança foi necessária, tendo em vista as dificuldades do Sistema Metasys, tornando a realização de muitas atividades um processo muito lento.

Segundo a Professora do Laboratório Escolar de Informática (LEI), Suely Teixeira, o UbuntUCA está revolucionando a sala de aula, pois os alunos estão usufruindo muito mais para realizar ativiades como: pesquisas, acesso a livros, imagens e músicas. “Esses recursos chegam muito mais rápido na telinha e podem ser baixados imediatamente, tornando assim, as aulas muito mais interessantes, proveitosas e sem perda de tempo”, diz Suely. Para o professor Marcílio Dias, ficou até mais fácil para resolver alguns problemas técnicos que são solucionados com mais rapidez.

Durante as aulas de apropriação tecnológica para apresentação do novo sistema operacional foi constatado que, como os alunos já tem domínio básico do laptop, a mudança não trouxe dificuldades, pelo contrário, segundo os alunos: “ tudo se tornou mais fácil”.

A grande vantagem deste novo sistema, segundo a aluna Luanna Joyce do 3° Ano B, é a rapidez, promovendo aulas mais longas e proveitosas. A satisfação é geral, tanto alunos como professores estão satisfeitos com o novo sistema operacional, acreditando que agora poderão ter mais redimento nas aulas com o uso dos laptops.